26 de junho de 2013

Por cá

O M. Sempre deu noites maravilhosas, mas nas ultimas duas noites nao sei bem o que se passa, nao sei se será do calor ou do facto de se virar na cama, para cima, para baixo, para os lados aquela rambóia nao tem fim.
E tem demorado imenso tempo a adormecer... Espero que esta fase de circo durante a noite passe rápido .
T

18 de junho de 2013

7 meses

No sábado o M. fez 7 meses.
Dos sete meses dele:
Senta-se sozinho, mas nao se aguenta muito tempo, porque quer-se virar e cai
Rebola
Vira-se na cama e acorda com a cabeça para o lado dos pés
Palra e tenta imitar-nos: da da da, pa pá pá , ma ma
Come a sopa já com todos os legumes e carnes brancas
Vamos introduzir este mês o peixe ( medo!)
Agarra todos os objectos, mas ainda com as mãos e nao com os dedos , tipo pinça .
Consegue ir buscar a chucha na cama
Continua a dormir relativamente bem, as vezes acorda, porque a chucha nao esta ao alcance  dele
Ainda nao come na cadeirinha dele, come na espreguicadeira em cima do trocador
Ainda nao tem dentes
Nao adora brincar no parque
Esta super activo e simpático
Continua bem disposto
T

14 de junho de 2013

Trabalhar no duro

A semana foi passada a trabalhar muito, nao houve feriados, santos populares , nem fins-de-semana.
Muita coisa aconteceu, para além do trabalho, de uma consulta de pediatra e do meu carro ter pifado, cá estamos, quase recompostos.
No post anterior estava um bocado em baixo e ainda nao estou com a minha energia positiva totalmente carregada, mas começo a ver a luz ao fundo do túnel.
Em Março inscrevi o M. em algumas creches para ele ter entrada em Setembro e já começo a visitar algumas creches para poder comparar as diferentes opções.
Custa-me muito, nem sei bem como vou conseguir, mas toda a gente passa por isto e sobrevive portanto nao vou dramatizar.
O M. foi ao pediatra, mas a diferença e que foi a um pediatra novo, a um pediatra que o acompanhou no internamento juntamente com o pediatra dele.
A nossa relação com o pediatra era óptima, mas ele era um bocadinho acelerado, eu já sou bastante , eu e o pediatra juntos era demais, para além disso as consultas eram demasiado rápidas.
Assim e como nao há como experimentar decidi marcar uma consulta para o Dr. Nuno carreira e fiquei satisfeita.
Calmo, Yes! Comecei por colocar a questão se existiria algum problema ético , ao que ele respondeu que nao, a restante consulta foi para conhecer o minimeu.
Falamos sobre a parte do comportamento , o que ele já conseguia fazer, o que ainda nao conseguia, como palrava, como se sentava , como agarrava os objectos, como dormia, como rebolava.
Depois falamos sobre alimentação, vacinas, creche, praia, natação, pele, vigantol, dentes, soluços, prevenção do inverno em Setembro etc.
Explicou-me como fazer numa situação em que o M. Se engasgasse , como começou a comer bolachas e pão e eu morro de medo cada vez que lhe dou um bocadinho para a mão...
De resto o M. esta óptimo e simpático e ouvir que tudo esta bem deixa-nos sempre felizes.
Este fim-de -semana continuo a trabalhar mas julgo que já consigo ver o descanso do guerreiro.


T

7 de junho de 2013

Não é fácil

A semana não tem sido fácil e terminou hoje comigo a chorar, a bom chorar.
Não tem sido fácil.
Eu sei que é a adaptação e que com tempo as coisas vão ao sítio, mas parece muito mais fácil falar do que realmente o é.
Tentar trabalhar e estar com o M. é uma aventura: entreter, adormecer, alimentar, limpar e nos intervalos, pensar, mas nestes intervalos em que quero trabalhar já estou stressada porque realmente tenho que produzir trabalho.
É maravilhoso ter o meu tempo e sei que sou uma sortuda, não me estou a queixar! (até estou mas ... também me faz falta) e sinto-me mal por estar a escrever isto.
Esta semana reuni com uma colega e amiga:
Chegou pegou no M. blá blá blá e fomos para a reunião.
O M. estava um bocadinho mariquinhas porque tinha levado 3 vacinas no dia anterior e então eu passei a reunião a abanar, a pegar nele, com os olhos postos nele e a dar atenção à conversa... até aqui nada de novo, não foi a primeira vez e não será a última!
Ouvi a apresentação da empresa, coloquei as minhas questões, apresentei os projectos para obter os orçamentos e no fim veio uma frase que me deixou gelada... E tu, agora tens uma vidinha santa!?
Vidinha santa, é isto que as pessoas julgam que é a minha vida! lindo...
Esquecem-se que eu levanto-me à mesma hora que elas, trato do M. dou-lhe leite, visto-o , saio com ele e com toda a tralha ( mala do M. , computador, minha mala) ponho o M. ao colo e aí vamos nós para o atelier.
Ando com as costas fetas num oito... como a entrada do atelier tem escadas, deixo o carrinho no carro e percorro o que for preciso com toda esta tralha, chego ao atelier e como estamos a recomeçar os mails não são assim muitos, mas há reuniões para marcar e sempre coisas para desenhar ( tenho uma obra em curso, uma obra a iniciar com um prazo de execução de um mês, uma obra que espero conseguir ganhar e para isso tenho que trabalhar MUITO, ler muita legislação porque é uma área diferente da que estou habituada a trabalhar, fora os trabalhos de design que estão pendentes e que vamos acompanhando).
Tudo isto não aparece feito, tenho que pensar, imaginar, tentar e desenhar e desenhar e desenhar!!!
No meio disto tenho o M. aos guinchinhos (normais nesta fase em que está a testar a voz!) e não quero que incomode os nossos vizinhos (partilho atelier com mais 4 empresas) então vou cantando e falando com ele, levanto-me e sento-o no parque, dou-lhe água, brinco um bocadinho com ele, deito-o no tapete, coloco-o na espreguiçadeira, dou-lhe o lanche e mudo-lhe  a fralda.
Quando o coloco a dormir tenho ali uma janela de tempo que me permite trabalhar mais descansada, mas mesmo assim é uma hora ou no máximo hora e meia.
O dia de ontem foi para ficar de nervos em franja e o de hoje também.
Hoje tinha uma reunião com um cliente, que estava inicialmente combinada para a semana, mas ele quis que fosse hoje, então tive que ir ver o terreno para confirmar umas medidas e lá fui eu com o minimeu, que entretanto tinha que comer e a meio do caminho tive que parar na bomba de gasolina... qual não é o meu espanto quando abro a mala dele e estava toda molhada porque a garrafa de água tinha ficado mal fechada e fiquei com tudo molhado, babetes, muda fraldas, fraldas...
Conclusão, não consegui desenvolver o trabalho o suficiente e desatei a chorar!
A minha tolerância é menos zero para qualquer imprevisto  que apareça.
Sinto-me um trapo.
A minha vida apesar de ser a possível, está longe de ser perfeita e muito menos santa e calma como aparentemente as pessoas a julgam.
Não preciso que julguem que sou uma super-mulher, ou que a minha vida é um sofrimento, mas daí a pensarem que se faz isto com uma perna às costas...
Obviamente a pessoa não fez por mal, até porque não tem filhos e isso sim faz toda a diferença, mas atingiu-me numa altura em que estou mais sensível.
T

5 de junho de 2013

Dos dias sem horas suficientes

Tudo tem acontecido rápido e para ontem.
O R. voltou etsa semana para a agência, o novo projecto arrancou e estamos a mil à hora.
Recomecei a trabalhar no atelier, estes meses estive em casa mas não é a memsa coisa.
Assim, tivemos que ser práticos:

Montámos a cama de viagem no atelier
Levámos uma das espreguiçadeiras 
Levámos o nosso arsenal de guerra: papas, toalhitas, fraldas.
Pedimos às restantes pessoas desculpas antecipadas por algum incómodo que possamos vir a causar

E aqui estamos nós: Eu e ele !
Não é fácil, divido-me entre telefonemas , desenhos, babas e colos
Mas tem que ser.

E recomeçamos.
T